segunda-feira, 7 de março de 2011

DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

Dia 02 de Abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo!!



Vamos fazer a nossa parte para que a sociedade conheça um pouco do Autismo!!



Espalhem esta ideia:

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terça-feira, 1 de março de 2011

Amigos do Ceir: Ceir na Mídia

Amigos do Ceir: Ceir na Mídia: "Com a matéria 'Musicoterapia revela talentos', o Jornal Meio Norte desta quarta-feira (16), expõe um pouco do trabalho realizado na Musicote..."
Dizem que dom a gente nasce com ele e muitas vezes precisa apenas ser despertado. No Centro Integrado de Reabilitação(CEIR) a musicoterapia tem mostrado que a arte tem um papel fundamental na recuperação e também no estímulo para superar barreiras.
E o que começa como uma prática rotineira de exercícios, tem revelado talentos. Nídia Monteiro, musicoterapeuta, relata casos curiosos de crianças que estão sendo assistidas no CEIR,que nunca fizeram aula de música e estão mostrando resultados surpreendentes.
São meninos e meninas que não haviam nem mesmo pego num instrumento e tocam com desenvoltura. Nayara Linhares, 18 anos,descobriu sua vocação através do teclado, instrumento que começou a tocar com o ingresso na musicoterapia. De voz doce e suave revela-se uma cantora nata, o que só fortalece o desejo de enveredar pelo caminho da música.
O belo sorriso completa a beleza dessa menina que desde cedo aprendeu que precisava superar seus limites. Ela teve paralisia cerebral e isso comprometeu os movimentos dos membros inferiores. A dificuldade de mexer com os dedos das mãos não a desanima a tocar, pelo contrário, é mais um incentivo para continuar tentando. Uma vez por semana,ela vai ao Centro de Reabilitação e toca o instrumento com a esperança de poder fazer isso cada vez mais.
Como ela, Gabriel Rabelo,11 anos, também tem se familiarizado com o teclado. Ele,que possui uma doença neuromuscular,chegou à musicoterapia e parece não querer sair mais. Segundo a mãe, Genoveva Rabelo, tocar tem transformado o menino, que antes era calado e arredio. “Ele quase não conversava comas pessoas. Venceu também um pouco a timidez. A gente percebe que a música ajudou a se expressar bem mais, a se socializar e não ter vergonha do seu problema”, comenta. Edvan Barbosa, 9 anos, é mais um dos que a cada dia superam obstáculos. Assim como Gabriel, ele também tem um problema neuromuscular.
Natural do município de Barras, vem toda semana a Teresina, onde faz tratamento no Centro. Melhorar de humor foi apenas uma das coisas que a musicoterapeuta trouxe a esse menino que já está arriscando os primeiros sopros na flauta, mas já desempenha bem no teclado.
Segundo Nídia, o que chama a atenção é o dom que esses meninos possuem. Com pouco tempo de contato com instrumentos musicais, mostram que têm talento e uma enorme vontade de aprender.
No CEIR, é desenvolvida a música de forma terapêutica.“Nós trabalhamos a reabilitação e também a habilitação”,diz, chamando a atenção para aspectos como a inteligência emocional e relação interpessoal que são lembrados durante o tratamento.
O desejo de aprender esbarra,em alguns casos, na falta de estrutura das escolas que não estão preparadas para receber alunos cadeirantes,como é caso de Nayara.“A Escola de Música funciona em um prédio tombado,o que não permite fazer reformas”, comenta Nydia, ressaltando o desejo dos meninos em estuda rmúsica. A EMT fica localizada no segundo andar da Central de Artesanato Mestre Dezinho. As escadas também representam problema para Gabriel que se cansa com facilidade.
A ideia, segundo a musicoterapeuta,é não só despertar neles o talento que já é fato,mas também fazer essa inclusão nas escolas para que desenvolvam ainda mais e possam, quem sabe um dia,se tornarem músicos.
No CEIR eles já tocam em pequenas apresentações e mostram que possuem jeito para isso, o que falta apenas é incentivo para quem continuem. “Se tivesse como,eu gostaria de aprender bem mais”, diz Nayara, comum sorriso no rosto de quem tem esperança de encontrar uma escola de música onde possa se desenvolver e tocar,quem sabe, outros instrumentos.“Eles têm talento e o que precisam é desenvolver”,comenta.
Matéria: Liliane Pedrosa

Caderno: Arte e Fest

Fotos: José Alves Filho